quinta-feira, 23 de junho de 2011
Um lapso de memória familiar
Depois da diabaria da noite de ontem, precisamos matar nossos demônios, como matar demônios no sertão? Lembro do meu avô vétio xamânico, gringo curandor da city que recebia dezenas de pessoas em casa todo dia, ajudava as pessoas na cura desde frieiras, passando por amarelãos, até destroncava ossos dos loco que se boliavam a pau nos bailão. Minha falecida avó, Dona Paulina no sertão de Mariópolis, virou crente de saia até os calcanhar só pra provocar o véio que chegou a receber patente de coronel de 120 alqueires, lembro dos almoços em família, todo feriado rolava ela nos dava chocolates enquanto tentava exorcizar o gringo seu Carmelindo Bombonato...
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