quinta-feira, 4 de abril de 2013

sertão news: Silicone e crime ambiental no IAPÊ e outras presepadas

PLANTÃO URGENTE!!!


"Agora que já moeram as froresta, vamo pegá os pila e torrá
cas loka no ViraBoiola (boate sertanoja) enquanto escuitemo
um Bruno e Marrone e as muié dançam no pau
só de tanguinha"
(grampo telefônico tirado do IAPÊ).

ligue os fatos: o cara pago silicone pra guria ir no "ViraBoiola" (boate sertanoja) com o dinheiro que tinha ganhado pra libera-geral nos licenciamento. Liberou um punhado de licenciamento pros cara derrubar as árvores e pelar toda região, dai os pelego podiam construir loteamentos e o escambal. Esse cara era o chefe do IAPÊ!O instituto responsável por cuidar da mata de araucárias no sertão do Paraná. Só isso!


Em nota: Pra varrer as merda de gralha pra baixo do tapete, o Governador Piá de Prédio, que foi eleito com a ajuda dos três chefões do IAPÊ, disse que vai remanejar os mesmos funcionários que ele enfiou no Instituto e pagar-lhes um curso de "como fazer as coisas direito" com políticos experientes de Brasília.

***Lembrando que essa semana estávamos falando de tais crimes ambientais.

_____

_
Começa semana que vem a colheita do pinhão, isso se sobrou alguma araucária no nosso querido amado estado que tem essa árvore como seu símbolo. E aí Tigre, que que vai fazê aí?!


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Os maiores migués dos últimos tempos (especial de 1o. de Abril)

O primeiro que tentar ligar na redação passando o migué será respondido com um "TRUCO,
Os piá de prédio, sem ofensa, que vão
derretê nos posto dizem que esse é o melhor
energético. Para Nego Barrichora "é uma pinóia,
 pelego que pendura as propaganda dessa tranqueira
nas árvore é que é um baita dum leitão"
SEIS NESSE FACÃO".

"Apreensão de drogas no Sudoeste"

Sim sim, os DENARC tão pegando só os trafica com maconha. Segundo Polaco da Baxada "a maconherada reclamando que tá difícil de achar um do 'bão', enquanto isso pedra tem até no vendedor de churrasquinho ali da esquina e os piá andam xerando até pó de reboco em cima das viatura dos home".

"Vândalos incendeiam a Prefeitura de Pato Branco e fazem a maior diabaria"

De certo que eu sô loko de caí nesse aplique de cercá Lourenço? Quando fizeram aqueles loteamento, fizeram também um monte de presepada, crime ambiental e diabaria, tava tudo registrado nos papéles e documentos que foram queimados. Coincidência!? Diz o jornaleto: "a polícia investiga o caso" TIUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!! 4 meses e nada dos culpados.

"Governador PIÁ DE PRÉDIO RICHA, 73% de aprovação"

Tá bão, o piazão de prédio querendo dá uma de migué. Só pode que a pesquisa foi feita en formaturas e bailes de debutantes nos clube "burguêis" do Paranázão véio.

"Gilmar Reolon - Estuprador do Sertão e diabaria"

Muito cabra na imprensa tentando fincá umas forte, chamando o cara de estrupador e diabarizando a imagem do cara. Nada provado até o momento. A verdade mesmo é que o cara emagreceu os bucho depois de ficar 3 anos no mato.

"Nitrix - o melhor energético, segundo os piá de prédio".

É o caraio. Nossa redação flagrou uma série de propagandas plastificadas em árvores por todo Vale do Chopim, um verdadeiro crime ambiental. Dizem que é usa esse baguio que no outro dia o teu vaso vira num rebosteio. Boicote a essa tranqueira! Tome Caldo de Cana.

"O cabelo do piá fico baguá" (veja o vídeo e chore)

Tiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuuuuu!!! Tomanozóio. Como diria a nona "caipira é caipira e malandro é malandro".




***NENHUMA AFIRMAÇÃO AQUI TEM A INTENÇÃO DE OFENDER NEM QUEBRAR O PAU COM NINGUÉM, SE NÃO GOSTÔ ENTRE EM CONTATO COM NOSSA REDAÇÃO OU "CHERÊMEUZOVO"


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mato ou morro: o curioso caso do sanguinolento eremita Gilmar Reolon

Por Leandro Czerniaski - correspondente dos barranco do Marrecas

No meio da floresta, uma barraca impovisada com lona e pedaços de pau. Assim como o fogão. Em roda, algumas frutas, milho verde, água em garrafas e a solidão – mal do século, segundo o poeta. O ambiente em que vivia o criminoso mais procurado do Sertão faz-nos perder na localização geográfica e temporal.

Bicho-do-mato do tempo antigo
exibe o tateto e a espingarda, daquelas
de socá pólvora (Foto: Júlio Oldin)
O caso lembra outros do tempo antigo, quando o mato do Sudoeste abrigava foragidos da justiça. Nesse tempo pré-colonização, muito bandido fora da lei fixou residência em qualquer tapera onde fosse possível viver pro gasto sem ser incomodado.

Nos idos de 1940 e tanto, um desses foragidos foi encontrado no mato e pelo seo Carlos Oliveira, que abriu as primeiras picadas de Pato Branco até a fronteira. E Carlinhos descreveu ao seo Jorge Baleeiro como o sujeito se mantinha dentre a floresta:

“Só de favo de mel tinha, numa gamela, bem uns dez. Era parte do alimento daquele caboclo. Dependurado, como se fosse um socol, uma banda de tatu e um pedaço de capivara moqueado. Era um verdadeiro homem-do-mato. A conversa toda girava em torno de caçada, disso e daquilo, principalmente de tateto. Falava também em onça rondando sua cabana. Às vezes mantinha um tateto amarrado numa corda. Quando desejava ter carne para mais tempo, salgava a caça e deixava secar”.

A mesma opção fez Reolon, mais de 60 anos depois. Não obtendo sucesso na tentativa de matar a sí próprio, depois de tirar a vida da família, optou por viver como foragido entre as árvores e o pouco que resta de animais. Virou um legítimo bicho-do-mato e incorporou o sertão – que é um jeito de ser, uma espécie de estado de espírito – vivendo longe das solicitações de jogos do Feiceibúque e dos palestrantes motivacionais. 

O bicho-do-mato do século XXI:
o sertão continua sendo esconderijo de
foragidos (Foto: Site Notícias Policiais)
Talvez pela carência de bichos na mata em que vivia, Reolon, na vanguarda do neocaboclismo, se viu obrigado a atacar nos potreiros vizinhos da sua grande macega e acrescentou mais 16 mortes à sua conta. Fiado que o bodegueiro marcou na caderneta, junto às outras seis de gente. E que foram devidamente cobradas na manhã desta sexta-feira. Agora, serão pagas pelo método judicial de acertar contas: o privando da liberdade.

A história desse “sanguinolento assassino” – como noticiaria a imprensa de antigamente, em letras garrafais – é um curioso caso de estudo antropológico, psiquiátrico e o diabo a quatro. Viveu três anos integrado à natureza, agora, pelo contrário, dormirá sobre o concreto. Mas, advertiria Guimarães Rosa, o sertão está em toda parte. 

"Sertão é onde o pensamento da gente se forma mais forte que o poder do lugar. Viver é muito perigoso"
Guimarães Rosa