domingo, 24 de abril de 2011

A desindustrialização cabocla - o fim da cooperativa União no Poço Preto














os caboclos que encontrei rodeando a região contam duma noiva que se suicidou na antiga madeireira já desativada e que ficava próxima da cooperativa. Muitos se recuraram a trabalhar lá por conta das lendas da noiva que aparece em toda noite Lua Cheia chorar praquelas bandas....

sábado, 2 de abril de 2011

"Pare de viadage": Um singelo relato das peculiaridades sexuais da Frente Pioneira

Meados da década de 1930.
O melhor método anticoncepcional no sertão era o sexo por trás, a barbárie se simbolizava no cheiro fétido daquele sexo selvagem que não foi inventado pelo índio colonizado, mas sim pelos seres que se diziam "civilizados"...


A colonização do sudoeste diziam os historiadores antigos foi pacífica, porém, relatos revelam uma violência extrema contra as culturas aqui existentes. Numa época onde bugrinhas era "pegas a cachorro" pelos matos, após verem morrer seus familiares tendo sua forma de vida destruída e violadas intimamente, o homem branco gera uma colonização caótica no sudoeste paranaense.

Dois bugreiros se destacam na constituição da frente pioneira imigrante saída da serra gaúcha. O português-italianado "sanguenozóio" Quintino Ferrez e seu irmão Baldo Chapeletti, o primeiro conhecido por ter em seu porão 3 bugras e 4 índias "coroadas" amarradas e marcadas na perna como gado pra delimitar posse, segundo ele "o pau comia todo dia com uma bugra diferente", frequentemente acompanhados fechava a zona local com seu irmão, pegar umas quengas dar tiro pra cima e fazer o diabo praquelas bandas.

Mas Quintino e Baldo só gostavam de fazer por trás, não queriam "embuxar" ninguém pra depois terem que cuidar de guri "fedendo merda". O primeiro, pegou a cafetona da boite regional, a senhora vulga Maria Peidolha, assim apelidada pelo seu próprio cliente, possuindo um grande canhão anal disparador de "truz-truz", contavam que ela "peidava pa diabo", mas não era só isso. De certa feita, Quintino tirou seu viçoso membro de "drento" do "buraco negro" olhou e disse: "se é pra arrancar fejão paremo".

Já Baldo não gostava pegar caboclas e índias no mato para sua posse, entregava-as às zonas da região, abastecendo o que ele chamava "putedo". Sua vontade anal era distinta. De certa feita foi flagrado montando um parreiral num lajeado onde hoje é Salto do Lontra, estava de posse de um baita bugrão que vinha sendo puxado por ele por uma corda amarrada pelo pescoço, com a nuca toda vermelha o bugre foi levado para um potreiro por aquele gaúcho que logo arriou sua bombacha, sua ceroula e seus valores. Dizia que "era macho até quando dava", e quando aquele baita índião cafungava as suas costas tentou dar beijo no pescoço de Baldo, logo esse gringo empurrou o bugre e o chutou violentamente na estômago gritando: "pare de viadage, pare de viadage".