sábado, 2 de julho de 2011

"O sertão é sangue": Publicação de artigo na Revista Terra Plural


O "sertão do Paraná" acabou de virar um termo geográfico, territorial e científico:

"Prezado autor....

Seu artigo "Sertão e civilização do Paraná: Análise do fator
...territorial na colonização dos Campos de Palmas" foi ACEITO para
publicação na Revista Terra Plural".

O chamado “sertão”, era considerado terra "despovoada" ou “infestada” de “bugres”. O discurso colonial sobre Palmas procurava 'civilizar' o sertão, colonizar esse território, utilizando estratégias das mais violentas e brutais contra as populações indígenas aqui presentes.

Os nativos que viviam naqueles campos deveriam se tornar escravos de algum grande fazendeiro que ali se instalaria e deveriam ser catequizados pela religião cristã, dogmática e estranha a seus costumes. Esse tipo de relação com os nativos previa uma transformação radical do espaço onde viviam, a mata de araucárias deveria ser derrubada para dar um lugar a uma plantação que servisse às demandas da colônia. agora eles seriam meros vassalos sustentando as demandas da Coroa, “protegidos” por leis que antes desconheciam. Começa por interesse do governo uma transformação do espaço que romperia com a mentalidade do “sertão” em favor de uma região pré-industrial idealizada na mente dos colonizadores.

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